Nome do Produto: | Óleo essencial de orégano QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Origanum essential oil | |
Nome Científico: | Origanum vulgare | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.183189/2017-11 | |
Código de Barras: | 789845269 444 0 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor das folhas | |
Descrição: | Líquido amarelo palha a marrom, de odor característico | |
Aromaterapia: | Óleo com notável potencial antisséptico e neuroprotetor. Também atua como antiespasmódico, anti-inflamatório e mucolítico. | |
Principais componentes: | Carvacrol (cymophenol) | |
Óleo Essencial de Orégano
De acordo com alguns estudos, o óleo essencial de orégano apresenta propriedades mucolíticas, ajudando a fluidificar o muco pulmonar e facilitando a sua expulsão. É considerado um tônico e purificador geral, que atua sobre distúrbios neurovegetativos e age como coadjuvante no alívio de cólicas menstruais, reumatismo e dores musculares em geral. Em 2009, comprovou-se que este óleo atua sinergicamente com a nistatina, um antifúngico alopático utilizado em infecções por Candida, entre outros fins. Desta maneira, é possível reduzir a dose e os dias de tratamento, assim diminuindo os efeitos tóxicos da nistatina, em especial sobre os rins. Além disso, pouco depois, foi publicado no US National Library of Medicine que ele, em conjunto com um estímulo térmico (aquecimento), promovem a supressão do processo autoimune da artrite reumatoide, funcionando como um poderoso anti-inflamatório.
Em 2013, em outro estudo publicado no US National Library of Medicine, comprovou-se que o óleo essencial de orégano, por conta do seu alto teor de carvacrol e sinergias (relacionadas a atividade antioxidante), possui ação neuroprotetora e anti-glicante – sendo capaz de atenuar déficits cognitivos em ratos diabéticos. A glicação é a principal causa de doenças clínicas vasculares em pacientes portadores de diabetes, que, no cristalino pode causar o desenvolvimento de catarata e no cérebro doenças neuro-degenerativas. Assim, este óleo pode auxiliar na neuroproteção, e, também, afetar positivamente na redução de estados depressivos ou intensidade de seus sintomas, além de outros problemas neurológicos que possuem correspondência com radicais livres e a glicação. Todavia, até o momento, ainda não existem estudos que confirmem tais propriedades em seres humanos.
Na indústria de alimentos, o óleo essencial de orégano vem ganhando bastante espaço. Afinal, além do seu aroma diferenciado e gosto levemente amargo, que melhoram a palatabilidade, ele proporciona o aumento da vida de prateleira (shelf life) de vários produtos através da inibição do crescimento de microrganismos indesejáveis; por vezes responsáveis pela deterioração dos alimentos. O carvacrol, mais uma vez, é o componente chave por trás desta propriedade. Em uma pesquisa de 2010, comprovou-se que o óleo essencial de orégano, quando aplicado à molhos prontos, é capaz de inibir significativamente a proliferação de cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Salmonella choleraesuis e Aspergillus niger; colocando-o como uma excelente alternativa a alguns conservantes; que podem fazer mal a saúde. Por conta disto, já é comum a sua aplicação em molhos, carnes, massas, etc.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.