Nome do Produto: | Óleo essencial de limão siciliano QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Lemon essential oil (sicilian) | |
Nome Científico: | Citrus x limon | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.183117/2017-59 | |
Código de Barras: | 789845269 440 2 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Prensagem a frio da casca dos frutos | |
Descrição: | Líquido amarelado, de odor cítrico | |
Aromaterapia: | Óleo desintoxicante, estimulante do sistema imunológico e tônico circulatório. Também afasta o negativismo e promove autoconfiança. | |
Principais componentes: | Limoneno (limonene) | |
Óleo Essencial de Limão
A extração do óleo essencial de limão foi uma indústria caseira tradicional no sul da Itália, exercida pelas famílias locais muito numerosas. As mulheres cortavam os frutos ao meio e separavam as cascas da polpa que se destinava à fabricação do ácido cítrico. Aos homens cabia o trabalho de comprimir a parte externa daquelas cascas sobre esponjas colocadas em cima de baldes. O constituinte em maior quantidade é o d-limoneno. Com relação aos aldeídos, há um predomínio do citral, ao qual se atribui as propriedades aromáticas deste óleo essencial. Nos óleos italianos, mais ricos, o conteúdo chega a 6%, enquanto que os norte americanos não ultrapassam os 3,5%. Além do citral, ainda existe octílico, nonílico e citronelal. Os alcoóis, como linalol, geraniol, citronelol, etc, encontram-se, em parte, sob a forma de ésteres (acéticos, cápricos, láuricos) – que podem ser doseados após a eliminação dos aldeídos pelo cloreto de hidroxilamínico. E por fim, contém ainda compostos lactônicos, entre eles o cipropteno ou limetina (5,7-dimetoxicumarina) – que pode ser separado sob a forma de cristais aciculares. Em resumo, costuma-se dizer que o óleo essencial de limão contém 92 a 94% de hicrocarbonetos e 6 a 8% de compostos oxigenados.
O d-limoneno é um tipo de monoterpeno encontrado na casca das frutas cítricas. Trata-se de um líquido incolor e oleoso cujo teor, no óleo essencial de limão, está entre 65-70%. Também presente no óleo de laranja, tangerina e grapefruit, ele se tornou conhecido por prevenir e auxiliar no tratamento de diversas doenças. Por exemplo: segundo pesquisas, o d-limoneno é capaz de dissolver cálculos de colesterol na vesícula, descongestionar o fígado (especialmente após a ingestão de grande quantidade de álcool e alimentos altamente gordurosos) e atuar como um poderoso aliado na luta contra alguns tipos de câncer, principalmente nas fases iniciais da doença. Já na questão emocional, afirma-se que o óleo essencial de limão resgata a alegria de viver, além de combater o desanimo, afastar o negativismo e promover auto-confiança.
Efeito Detox do Óleo Essencial de Limão
Dentro da aromaterapia, é consenso que o óleo essencial de limão é um poderoso agente desintoxicante (detox, na palavra da moda). Mas, como isto é possível? Pois bem, a ação sinérgica dos vários terpenos presentes no óleo essencial de limão resulta em vários mecanismos que, ao serem iniciados, eliminam ou inibem a síntese de componentes nocivos ao organismo, desintoxicando-o. O d-limoneno, por exemplo, age suprimindo a atividade da enzima hepática HMG-CoA reductase, tal como os medicamentos denominados “estatinas” – sinvastatina, atorvastatina, rosuvastatina entre outros. Desta maneira, a conversão do lanosterol em colesterol é bloqueada, o que promove a redução dos níveis de LDL (o colesterol ruim) no sangue. Por óbvio, isto é perfeitamente desejável em pessoas diagnosticadas com hipercolesterolemia, doença que pode limitar o fluxo sanguíneo aumentando o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC). Ainda, como a produção de colesterol endógeno pelo fígado é maior no período noturno, recomenda-se que este óleo seja utilizado a noite, antes de dormir, para este fim. Mas não é só. Além do d-limoneno, o óleo essencial de limão contém apreciáveis quantidades de gama-terpineno (GT), um monoterpeno que comprovadamente impede a oxidação do LDL. Sabe-se que o LDL oxidado é um fator chave no mecanismo de formação da aterosclerose, doença caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas artérias. Logo, este óleo, agora através do GT, também protege o organismo contra o infarto do miocárdio. Então, em resumo, o óleo de limão reduz os níveis de LDL (pelo d-limoneno) e, em paralelo, impede a sua oxidação (pelo gama-terpineno), o que pode ser um aliado no combate ao mal súbito advindo do excesso de colesterol circulante. No curto prazo, ele também tem demonstrado ótimos resultados como “detox” do fígado. Afinal, muitas pessoas relatam um “alívio imediato” dos desconfortos gerados pela ingestão de grande quantidade de álcool e/ou alimentos altamente gordurosos após a utilização deste óleo.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.