Nome do Produto: | Óleo essencial de eucalipto citriodora QUINARÍ / Óleo essencial de eucalipto limão (cidró) | |
Nome em Inglês: | Eucalyptus citriodora essential oil / Lemon eucalyptus essential oil | |
Nome Científico: | Corymbia citriodora | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.183094/2017-11 | |
Código de Barras: | 789845269 433 4 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor da galhada/folhas | |
Descrição: | Líquido incolor a amarelo palha, de odor fresco (limão) e herbal | |
Aromaterapia: | Atua como descongestionante das vias respiratórias e como anti-inflamatório. É o preferido para a utilização em saunas. | |
Principais componentes: | Citronelal/rhodinal (citronellal) | |
Óleo Essencial de Eucalipto Citriodora
O óleo essencial de eucalipto citriodora é um líquido amarelo ou amarelo-esverdeado que cheira a limão. Dentre os seus constituintes, predomina o citronelal (rhodinal), presente em quantidades que variam de 60 a 85%. Contém, também, citronelol, isopulegol (resultante, talvez, da ciclização do citronelal durante a armazenagem), limoneno, p-cimento e pequenas porcentagens de alfa e beta pineno, cineol e guaiol. Na indústria, este óleo é bastante empregado na fabricação de produtos de limpeza e de repelentes para insetos. Da sua retificação, obtém-se o citronelal, utilizado em perfumaria e também na produção de mentol. Tônico geral, é considerado um óleo anti-séptico e bactericida, sendo utilizado, inclusive, pela indústria veterinária. Isto porque o citronelal demonstra ótimos resultados no controle de isolados resistentes de Boophilus microplus, uma espécie de carrapato que, nos últimos anos, tornou-se um grande problema da bovinocultura brasileira, sendo responsável por consideráveis perdas econômicas e pela transmissão de hemoparasitos causadores da “tristeza parasitária“. Além disso, é o principal componente do produto italiano Apilife/VAR, utilizado no controle de ácaros de colmeias de abelhas, e, a mistura deste elemento com timol resulta num poderoso acaricida contra Varroa jacobsoni. Em todos estes casos, os produtos apresentam baixa toxicidade aos mamíferos, rápida degradação e lento desenvolvimento de resistência, fatores de grande apelo comercial atualmente. Ainda, este óleo na aromaterapia é indicado para aliviar dores reumáticas, inflamações na garganta e atua como descongestionante das vias respiratórias. Por fim, é o preferido para a aplicação em saunas.
Óleo de Eucalipto para Saunas
Apesar das “essências” prontas que são vendidas em casas especializadas, há muita procura pelos óleos essenciais 100% naturais. Afinal, eles não contêm qualquer veículo (ou mistura) que despontecializa suas propriedades terapêuticas. São absolutamente puros e, por isso, transferem toda a força vital da natureza a quem possa interessar. O óleo essencial de eucalipto citriodora, ou apenas óleo de eucalipto (neste caso), é o mais utilizado para este fim, pois se trata de um excelente estimulante, bactericida e descongestionante (capaz de melhorar os quadros de gripe, resfriado, tosse, bronquite, etc.). Ou seja, uma sessão de sauna com este óleo é ideal para relaxar, repor as energias e ainda cuidar do corpo.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.