Nome do Produto: | Óleo essencial de copaíba QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Copaiba essential oil | |
Nome Científico: | Copaifera reticulata ducke | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.777547/2020-08 | |
Código de Barras: | 789845269 733 5 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Destilação do óleo-resina | |
Aromaterapia: | Bastante utilizado por seu potencial anti-inflamatório e cicatrizante. | |
Descrição: | Líquido incolor de aroma resinoso. | |
Óleo Essencial de Copaíba
As copaíbas, ou copaibeiras, são árvores de crescimento lento nativas da América Latina que pertencem ao gênero Copaifera. Neste gênero, há cerca de 30 espécies de copaíbas, onde 16 delas têm ampla distribuição no Brasil. Seu nome vem do tupi “cupa-yba” e significa “árvore de depósito”, em alusão ao óleo medicinal que dela é extraído. Este óleo, de coloração variável, faz das copaíbas uma das árvores mais conhecidas e utilizadas na Amazônia, sendo chamadas, inclusive, de “antibióticos da mata”. As copaibeiras alcançam de 25 a 40 metros de altura e podem viver até 400 anos. O tronco é áspero, de coloração escura e mede de 0,4 a 4 metros de diâmetro. As folhas são alternadas, pecioladas e penuladas, e, os frutos, apresentam uma semente ovóide envolvida por um arilo abundante e colorido. Suas flores são pequenas, apétalas, hermafroditas e arranjadas em panículos axilares, onde a floração e a frutificação ocorre a partir dos 5 anos de idade, em plantios.
O óleo-resina de copaíba pode ser extraído de forma sustentável por meio de uma incisão com trado no tronco a cerca de um metro de altura. Neste processo, o trado perfura a árvore até o centro do caule, com uma profundidade de 20 à 50 cm, onde, aos poucos, o óleo-resina passa a escoar através do buraco. A produção, por árvore, varia de acordo com o tipo de solo e com o passar do tempo, ficando entre 100 mililitros a 60 litros de óleo por ano. O óleo-resina de copaíba é um líquido de viscosidade variável cuja coloração também pode variar, do amarelo ao marrom. É constituído por uma mistura de diterpenos e sesquiterpenos, sendo esta última a grande responsável pelo seu aroma, e, também, a fração do óleo que mais apresenta variações entre os seus elementos.
O óleo essencial de copaíba, por vezes chamado de “destilado” ou “bi-destilado”, é obtido por meio da destilação deste óleo-resina. Embora pareça confuso, este processo é bastante empregado e tem como objetivo clarificar o produto final, homogeneizar seus constituintes e, também, enriquecer alguns componentes de interesse; como o β-cariofileno. Na sua composição, além do β-cariofileno, são encontrados α-copaene, δ-cadineno, δ-elemeno, α-selineno, γ-muurolene, germacrene D, β-bisabolol e vários outros constituintes, elementos que fazem deste óleo o preferido para fins aromaterapêuticos. Ele possui ação antioxidante, rejuvenesce a pele, previne o envelhecimento precoce, reduz manchas e evita a formação de rugas. Trata-se de um ótimo anti-inflamatório, o qual pode ser usado no tratamento de bursite, artrite, tendinite e várias outras condições que envolvem um processo inflamatório. Na pele, também atua como um cicatrizante, sendo ótimo para dermatites, e, nos os cabelos, age revitalizando os fios, prevenindo a queda e a caspa.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.
Melasma e o Tratamento COMPLEMENTAR com Óleos Essenciais de Copaíba e Vetiver
O melasma é um transtorno dermatológico caracterizado pelo aparecimento de manchas marrom-escuras na pele, em geral na fronte, têmporas, bochechas e nariz, mas que também podem surgir no colo, pescoço e antebraços. Atinge com mais frequência as gestantes e, também, algumas mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais – cujas manchas, na sequência, regridem lenta e incompletamente após o parto ou com o cessamento do uso de hormônios. O diagnóstico, por sua vez, leva em conta o histórico pessoal e familiar do transtorno, o próprio uso de contraceptivos orais, a reposição hormonal, dentre outros fatores e pode ser “facilitado” pela utilização da lâmpada de Wood, um equipamento que emite luz de baixo comprimento de onda que facilita a visualização das manchas.
O tratamento mais comum é o emprego de uma combinação entre hidroquinona de 2 a 4%, tretinoína de 0,05 a 1%, corticosteróides de uso tópico e, o que não pode faltar, filtro protetor solar de 30 ou mais. Neste caso, basicamente, a hidroquinona (que pode ser irritante) despigmenta a pele ao bloquear a oxidação enzimática, a tretinoína promove a renovação dos queratinócitos e os corticoides ajudam a bloquear a síntese e a secreção de melanina (a proteína responsável por “colorir” a pele). Ressalva-se, entretanto, que as manchas não somem por completo, e, dado o caráter recidivante do distúrbio, é imprescindível o monitoramento constante por um profissional.
Tal como a hidroquinona, o β-cariofileno, um sesquiterpeno bicíclico naturalmente encontrado no óleo essencial de copaíba, também é capaz de suprimir a ação da tirosinase e, com isso, agir como um “clareador natural” da pele com melasma. E, dentro da aromaterapia, ele não é a única opção. Há, ainda, o óleo essencial de vetiver, que além de bloquear a tirosinase, o que por si só já é capaz de trazer bons resultados, ele ainda demonstra um poderoso potencial antioxidante; o qual ocorre pela modulação de enzimas que protegem a pele dos danos ocasionados por radiações, toxinas e radicais livres – como a como a catalase, glutationa peroxidase e superóxido dismutase. Assim sendo, esses óleos, mediante a indicação e o acompanhamento de um profissional, realmente podem desempenhar um papel importante no tratamento deste distúrbio.
Dicas de Formulações🤩🤩🤩
Esfoliante Facial com Argila Verde e Óleo Essencial de Copaíba para Peles Oleosas (com Acne)
O processo de esfoliação para peles oleosas tem como objetivo remover as células mortas da camada córnea, a mais superficial da epiderme, e promover uma função sebo-reguladora, o que é muito útil para quem tem acne. Por isso, a argila verde é uma das mais utilizadas neste caso. Ela, pelo fato de ser rica em elementos como zinco, silício, magnésio, potássio, ferro, cobre, alumínio, reduz com eficácia o excesso de oleosidade da pele, deixando-a mais limpa, renovada e menos propícia ao surgimento da acne. Além disto, a argila verde é depurativa (ajuda a eliminar toxinas), estimulante da microcirculação sanguínea e cicatrizante (favorece a renovação celular).
Por natureza, a argila verde é considerada um “esfoliante natural“, haja vista as suas características físico-químicas. No entanto, em alguns casos, o potencial esfoliativo da argila não é capaz de proporcionar a abrasão desejada, e, por esta razão, algumas formulações recorrem a outros agentes esfoliantes a fim de “potencializar” a limpeza da pele. Como exemplo destes agentes, tem-se os scrubs de cupuaçu, que são produtos 100% ecológicos. Eles, além de aumentarem a abrasão, substituem com perfeição as microesferas de polietileno, um “pesadelo” da indústria química que poluí o ecossistema marinho e intoxica os seres humanos.
Por fim, o esfoliante 100% natural aqui proposto também é enriquecido com os óleos essenciais de copaíba e tea tree. O óleo essencial de copaíba, de acordo com a literatura, é considerado um clareador de manchas, anti-inflamatório e analgésico, propriedades que protegem e “acalmam” a pele durante e pós-esfoliação. Já o óleo essencial de tea tree, como não poderia deixar de ser, é o ativo principal da formulação. Afinal, ele é um ótimo adstringente e, também, aniquila com eficácia as bactérias Propionibacterium acnes, que são as principais responsáveis pela ocorrência da acne. Assim sendo, este esfoliante é um bálsamo para quem tem a pele oleosa e acneica, pois ele limpa, favorece a renovação celular, remove o excesso de oleosidade e, ainda, reduz a população bacteriana que culmina no aparecimento da acne. Tudo isso, é claro, sem agredir e irritar a pele.
FORMULAÇÃO:
◾5 gramas de argila verde, o que equivale a mais ou menos 1 tampinha de garrafa pet
◾10 mL de hidrolato de lavanda -> https://www.quinari.com.br/loja/hidrolato-de-lavanda/
◾3 gotinhas de óleo essencial de tea tree -> https://www.quinari.com.br/loja/oleo-essencial-de-melaleuca-tea-tree/
◾3 gotinhas de óleo essencial de copaíba -> https://www.quinari.com.br/loja/oleo-essencial-de-copaiba-quinari/
◾Um pouquinho de “scrubs” de cupuaçu.
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