Nome do Produto: | Óleo essencial de cipreste QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Cypress essential oil | |
Nome Científico: | Cupressus sempervirens | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.436351/2017-64 | |
Código de Barras: | 789845269 451 8 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor dos galhos e folhas | |
Descrição: | Líquido amarelo palha, de odor refrescante, balsâmico e doce | |
Aromaterapia: | Óleo antisséptico, adstringente e tônico do sistema circulatório. Auxilia no tratamento da pele oleosa e atua também contra a ansiedade. | |
Principais componentes: | Pineno (pinene) | |
Óleo Essencial de Cipreste
O cipreste é uma árvore alta de formato cônico, bastante comum na região mediterrânea. É muito encontrado nos jardins e cemitérios das ilhas gregas. Como sempre-verde, o cipreste apresenta um tronco duro e resistente de tom amarelo-avermelhado com pinhas marrom-avermelhadas. O óleo essencial de cipreste é merecidamente reconhecido em casos de excessos de qualquer tipo, especialmente de fluídos. Por isso, é eficaz contra hemorragias, edemas, perda excessiva de sangue, sangramentos nasais, fluxo menstrual muito intenso, sudorese excessiva (principalmente dos pés) e incontinência. Também pode ser benéfico para combater a celulite. Com seu efeito vasoconstritor sobre as veias, é muito benéfico para os casos de varizes e hemorroidas. Em geral, é comprovadamente benéfico ao sistema reprodutor, em especial no que diz respeito a problemas menstruais, como tensão pré-menstrual e os difíceis efeitos colaterais da menopausa, como as ondas de calor, desequilíbrio hormonal e irritabilidade. Pode regular disfunções ovarianas e é eficaz contra as cólicas e o excesso de fluxo. Sua ação anti-espasmódica pode ajudar a aliviar tosses associadas a gripe, bronquite, coqueluche e asma. Parece amenizar cãibras musculares e o reumatismo.
Conforme Asgary (2013) em “Chemical analysis and biological activities of Cupressus sempervirens var. horizontalis essential oils”, o óleo essencial de cipreste, em razão de suas propriedades antioxidantes e antiglicantes, contribui para a boa manutenção do sistema circulatório e isto pode ser útil no tratamento das varizes. Afinal, como se sabe, a glicação é um processo no qual moléculas de açúcar se unem a moléculas de proteínas, prejudicando a circulação e favorecendo a formação e/ou agravamento das varizes. Ela é, inclusive, a principal causa de doenças clínicas vasculares em pacientes diabéticos. Por esta razão, como um coadjuvante nos tratamentos vasculares, recomenda-se a utilização tópica do óleo essencial de cipreste em conjunto com os de junípero e limão siciliano a 3% num óleo vegetal.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.
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